Fuga


Neste telhado
Cantas, pulmões, o refrão
Ao luar, cisne.

/

Talvez, se em refrões
Houver a luz de sempre,
Se viva o hoje.

/

Porque...

O princípio é
O fim de todos nós e,
Quando não me olhas,

...

Tudo isto o é
Sem norte ou maré de
Sorte. Serenei.


Alice


3 comentários:

Jéssica Cardoso disse...

Leio-te com a sensação de uma mítica emoção espanca-breyner-pessoa. Leio-te não melhor, nem pior do que os outros. Leio-te como se deve ler alguém.


Nunca peço nada a ninguém. Nem àqueles que guardo em cantos e baús especiais. Hoje, peço ao céu (ou à ausência dele), que me tragam alguém como tu para perto. Para todas as aulas de estudos literários e escritas académicas que em breve colecionarei.

(Maria) Inês disse...

simplemente lindo, tão etéreo, tão flutuante, lindo ....

(Maria) Inês disse...

R. Não podia concordar mais e não podias ter explicado melhor o meu poema!

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Quando lia contos de fadas, eu imaginava que aquelas coisas nunca aconteciam, e agora cá estou no meio de uma! Deveria haver um livro escrito sobre mim, ah isso deveria! E quando for grande, vou escrever um...
L.C.