XXXI. Justo




Navegávamos na lua, numa pequena e sossegada embarcação, feita de teclas de piano, atadas de forma justa com caudas de cometas. Estávamos num sono hipnótico, e víamos as cores que não existem nos espectros terrenos, tocávamos naquelas nuvens de pó de estrela e sorríamos como crianças à chuva.
Tudo à nossa volta era feito de espelho e a vida corria o seu curso natural. Éramos felizes assim.

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Quando lia contos de fadas, eu imaginava que aquelas coisas nunca aconteciam, e agora cá estou no meio de uma! Deveria haver um livro escrito sobre mim, ah isso deveria! E quando for grande, vou escrever um...
L.C.