XX. Promessa

Aprendi, com a queda das folhas, que fugir por corredores vorticosos era perigoso para quem, como eu, se perdia por pensamentos leves e alados.
Era doloroso para quem, como eu, de pés pequenos, acreditava em promessas felizes, vãs e bondosas. Até ter deixado de apostar nas noites de azar que me consumiam a mente e as folhas amareladas, com marcas de chá. As promessas são sombras incumpridas e ridículas de um passado que nunca virará a página para ler a última alvorada.

3 comentários:

Mel disse...

Gosto sempre de ler o que escreves, transmites 'coisas boas'.
resp: São coincidências! Temos bom gosto, haha

carlos disse...

Tens de me dizer onde é que os teus pés são pequenos........ <3

Lúcia disse...

obrigada Alice!
e eu delicio-me com tudo o que escreves!

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Quando lia contos de fadas, eu imaginava que aquelas coisas nunca aconteciam, e agora cá estou no meio de uma! Deveria haver um livro escrito sobre mim, ah isso deveria! E quando for grande, vou escrever um...
L.C.