Resvalava
na enfermidade dos dias, todos as manhãs, perdida entre cappuccinos nas ruas estreitas, de óculos negros. Já não era, para
ela, uma surpresa ver a necessidade com que o rapaz de camisa vermelha axadrezada
fumava, pela manhã, à porta do liceu. Habituara-se a ele e aos olhares cúmplices
que lançavam, como se se lessem sem querer. Gostavam-se assim, longe e em silêncio. Como duas lagoas siamesas.
4 comentários:
resp: A 'Melinda' é das minha actrizes favoritas, para não dizer A favorita
o amor é silencioso e vulcânico de cor transparente. já te disse vezes sem conta, mas ler-te é amor.
no que depender de mim vais ter todos os comentários do mundo :p
Esse texto podia ser meu com uma palavra trocada: * à porta do camarim.
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Quando lia contos de fadas, eu imaginava que aquelas coisas nunca aconteciam, e agora cá estou no meio de uma! Deveria haver um livro escrito sobre mim, ah isso deveria! E quando for grande, vou escrever um...
L.C.