Já nasci boémia por várias vezes, sempre aspirando a todas as
decomposições prismáticas, sempre querendo ver para além das coisas
que se eclipsavam aos meus pés.
Nunca nasci para viver agarrada a uma casa, uma sopa, um papel. Eu
sou do mundo, nascida e criada na urze dos dias, velada por flores por
inventar, escondida nas cascatas mais bonitas, que escrevia quando era pequena,
no caderninho amarelo.
1 comentário:
estou a sortear as palavras a cada mês. contextualizar aqui: http://dascurtasdoispontos.blogspot.pt/2014/07/da-caixa-das-palavras_28.html
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Quando lia contos de fadas, eu imaginava que aquelas coisas nunca aconteciam, e agora cá estou no meio de uma! Deveria haver um livro escrito sobre mim, ah isso deveria! E quando for grande, vou escrever um...
L.C.