Nas teclas alvas do piano jazem algumas lágrimas. São púrpura, são
carmin, são pecado, morte e cegueira.
Mordi o fruto proibido, sorvi todos os méis da sua essência. E como doces
gotas de inverno, as nublosas afluíram dos meus lábios, por entre os meus
dedos, até à chave da nossa melodia.
Aquele desejo que nasceu do nada, de uma partícula perdida de sonho, não
foi mais do que uma epifania. Perdeu-se dentro do teu túmulo e não deixou que a
minha boca sôfrega sorvesse o teu acre paladar a pomo silvestre.
5 comentários:
Alice, desculpa lá mas comparada contigo não escrevo nada de especial.
Adorei a maneira como usas as palavras.
Sem dúvida, vou seguir-te atentamente!
Adoro por termos isso em comum. (:
Muito obrigada pelo comentário!
Much Love, Russian Flower
Por vezes é fantástico, por vezes não. Esse outro alguém poderá roubar-te as palavras, formar um punhal e espetá-lo precisamente nas tuas costas. Não creio que seja agradável.
Much Love, Russian Flower.
Muito legal o seu cantinho! Parabéns pelo teu trabalho, suas palavras transmitem um mar de sentimentos... Já estou a seguir! Se desejar visita meu cantinho tmb, http://aspoderosas1.blogspot.com.br/
Sim, concordo plenamente contigo! Mas há pessoas que não têm bom senso e se alguma vez o tiveram, perderam-no e insistem em fazer tal acto.
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Quando lia contos de fadas, eu imaginava que aquelas coisas nunca aconteciam, e agora cá estou no meio de uma! Deveria haver um livro escrito sobre mim, ah isso deveria! E quando for grande, vou escrever um...
L.C.