Trazia no peito o baú. Tão cheio
de coisas de dândi, livros que, por terem capas de couro, gravados a dourado, achava serem bonitos na
biblioteca que não possuía. Trazia um par de sapatos castanhos, envernizados, de sola de madeira, que só
usava em ocasiões especiais. Talvez quando for viajar... Porém, era fria e húmida a calçada que, descalço,
pisava todos os dias.
A vida era-lhe, a carvão e vodka, uma viagem rude e
grave.
3 comentários:
ele é um pouco do que somos todos e faz o que todos fazemos, mas que posto em palavras, tememos de morte e de aflição.
para mim viajar é entrar no teu mundo aparte.
agradecia que me desses informação sobre como o posso encontrar. e muitíssimo obrigada
acho que tenho que te agradecer por teres começado o desafio. vai ser bom ler posts assim diariamente!
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Quando lia contos de fadas, eu imaginava que aquelas coisas nunca aconteciam, e agora cá estou no meio de uma! Deveria haver um livro escrito sobre mim, ah isso deveria! E quando for grande, vou escrever um...
L.C.