IX. Veneno









Trinta moedas. Mão sobre a boca. Lábios no pescoço: é com todas estas coisas que me despes e fazes tua, à tua mercê.
És veneno, perfeito em sentenças vagas e gemidos exasperados.
E rendo-me. A cada passo teu. Cega nesta loucura que me vai moendo cativa nos teus braços.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Quando lia contos de fadas, eu imaginava que aquelas coisas nunca aconteciam, e agora cá estou no meio de uma! Deveria haver um livro escrito sobre mim, ah isso deveria! E quando for grande, vou escrever um...
L.C.