II. Simbólico

Olhos lunares beijavam a força daquelas águas como se olhassem pela rebentação. Sopravam os beijos e acariciavam o sal, dando ao mar o azul esverdeado daquela noite.
Não!
Naquela noite, a água era feita de prata, como se todos os peixes nadassem nela, à sua superfície. Brilhava, rugia, sibilava. Por fim, sorria.
O mar sorriu à lua.
O mar sorria. 

1 comentário:

Joana disse...

que fantásticas palavras

Enviar um comentário

Quando lia contos de fadas, eu imaginava que aquelas coisas nunca aconteciam, e agora cá estou no meio de uma! Deveria haver um livro escrito sobre mim, ah isso deveria! E quando for grande, vou escrever um...
L.C.