Tão voraz quanto o
ar que te inspiro,
é a minha vontade de provar a tua voz,
de correr a tua pele
e de perseguir todos os teus suspiros.
E, despindo-te da passagem
inexorável do tempo,
sopro-te os cânticos dos anjos, das suas harpas;
faço-te o
rei das coroas de flores,
e as tuas jóias serão então os meus beijos acerejados
e as minhas marés de prazer percorrerão cada gota do teu sangue.
Sou a tua
bandeira, o teu hino e essa é a minha maior vitória.
Alimenta-me apenas as
emoções do meu coração gélido, literal,
e sopra-me o teu reino: os canhões de
aves marinhas,
os campos verdes, as pedras de lua.
Tão voraz quanto o
ar que te expiro,
é a minha vontade de que me ames.
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Quando lia contos de fadas, eu imaginava que aquelas coisas nunca aconteciam, e agora cá estou no meio de uma! Deveria haver um livro escrito sobre mim, ah isso deveria! E quando for grande, vou escrever um...
L.C.