Como um fenómeno te precipitas,
Corres pelas ruas ensolaradas.
E na tua passagem apressada,
Não reparas nas flores
Que brotam nas varandas.
Vê como são leves,
De todas as cores!
Com ignorância,
Vais correndo a par do tempo.
Choveste na infância.
Ainda choves,
Acanhada chuva de Verão.
Na margem onde viajas,
Vais-te evaporando.
E na terra onde entrares
Voltarás às origens, à sombra.
Sem que te apercebas,
Não verás mais as flores.
É inverno
E só choves no Verão.
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Quando lia contos de fadas, eu imaginava que aquelas coisas nunca aconteciam, e agora cá estou no meio de uma! Deveria haver um livro escrito sobre mim, ah isso deveria! E quando for grande, vou escrever um...
L.C.