A Camilo,
Cercada de invisibilidade,
Abelha, que na acácia procuras amarelas flores,
Mata o desespero.
Inspira da flora os odores
Livres da sociedade.
Ora e crê que é efémero.
Calma! Que na
Alma de quem ama
Surge a fé.
Talvez não ate, mas segura a vida.
Espera! Não voes já!
Lá, onde o vinho dá vida,
Onde Deus não perdoa a tua dívida,
Beberás a saudade do néctar da flor.
Ri. Ri de loucura e os
“Ai’s!” que bramires
Não serão gritos de amor.
Certo que será mais fácil…
Oscilarás? Terminarás com a dor?