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Acho que o ventre de onde nasci, nunca me quis. Desconfio, até, que o sangue que me corre nas veias foi-me dado sob uma uma imensa dívida. E no caminho que tenho percorrido, desde que larguei o berço, tenho vindo a pagar em lágrimas todas as gotas de sangue que puramente precisei. 
Foi-me imposto que nascesse e agora dói a quem me criou que eu tivesse nascido.
O mundo é irónico, a família é ridícula e eu estou cansada dos laços rompidos que me prendem a esta casa, as estas paredes, a esta pele.
A minha maior dor está-me no sangue e eu nunca poderei mudar isso.

Tag 5 perguntas

A Mel, do blog À Toa, marcou-me nesta Tag e deu-me cinco perguntas para responder.
Ainda assim, é preciso cumprir algumas regras:
- Quem nomeia deve fazer cinco perguntas ao blogger que nomeou, e as perguntas só podem ser relativas ao blog;
- Na publicação em que respondemos às perguntas, temos que deixar os links dos blogs a quem passamos a Tag;
- O blog que for desafiado deve deixar na Tag quem o desafiou;
- Devemos informar os blogs que nomeamos, e estes, devem responder no post se aceitam o desafio.


E então, a Mel foi uma querida e fez-me estas perguntas:

1. O teu blog espelha quem tu és? 
Acho que sim. Pelo menos, uma parte de mim. Talvez, a parte mais sentimental, mais melancólica. Porque a Alice animada, sorridente, que dança ao som de The Smiths e que adora almoços demorados com os amigos na pizzeria nem sempre se dá a conhecer.
Mas essencialmente, sim. O meu blog espelha a vida aos olhos de alguém que foi feito para as artes!

2. O que achas dos teus seguidores?
Sinceramente, não ligo aos seguidores. Ligo aos amigos que tenho feito por aqui, às pessoas que têm sempre uma opinião a dar, uma história em comum para partilhar, e um conselho para se fazer ouvir. E é a essas poucas pessoas que eu agradeço o apoio e as palavras nos momentos certos!

3. Qual é o assunto que mais escreves no blog?
Pff… é que não sei! Eu. Eu sou o assunto principal. Os outros temas são aquilo que me rodeia. Os meus problemas, as minhas paixões, a minha visão sobre o mundo e as coisas que mexem comigo, sejam elas artistas ou músicas, ou simples fotografias…

4. Qual é a importância que o blog tem no teu dia-a-dia?
O meu blog não é um diário. Nunca foi. Mas mentiria se dissesse que não venho cá todos os dias, várias vezes ao dia. Mesmo quando não escrevo nada (porque gosto de escrever com calma), leio os blogs que sigo (muitas vezes em silêncio, coisa que lamento, mas acho que sou demasiado tímida para comentar os outros blogs – reconheço isso em mim). Mas o meu blog é essencial para mim!

5. Pretendes permanecer na blogosfera por muito tempo?
No que depender de mim, não vou sair daqui tão cedo! Escrever define-me e eu sinto mesmo necessidade de escrever, porque liberto energias, desfaço nós e crio sonhos. Materializo-os. E isso preenche-me.


Os blogs que eu nomeio são:
- Diário de Bordo, da Jessica
- diário de bordo, da Bé


E as minhas perguntas são:
1.º: Há quanto tempo tens blog?
2.º: O que é que te levou a criar o teu blog?
3.º: O que é que te levou a dar o nome ao blog?
4.º: Partilhaste o teu blog com algum amigo ou com alguém que conheças, ou é segredo?
5.º: O que mais gostas, aqui no mundo da blogosfera?

Espero que gostem tanto de responder a estas perguntas, como que gostei de responder às da Mel, a quem agradeço mais uma vez!

Alice no País das Maravilhas

Hoje acordei com o peso de enormes penedos sobre as pálpebras. O calor do quarto despertou-me o corpo suado ainda não eram as sete horas. Dormi... quatro horas. 
Mas depois acordei. Acordei mesmo, consciente dos dias que me esperam. Acho que finalmente encontrei um rumo. As coisas estão finalmente a fazer sentido e há sonhos, que julgava adormecidos, a renascer e a dar-me vontade de viver. 
Sinceramente, é a primeira vez, em muito tempo, que me sinto assim: feliz. 

My Kind Of Woman, by Mac DeMarco

E foi assim que se passaram quinze dias...



...quinze dias cheios de magia, arte, música.
Cheiros, luzes, toques, beijos e abraços. Lágrimas.
Fogaças, chamoa e hidromel.
Mãos sujas, peles suadas, tranças desfeitas.
Ver o dia nascer, ver o anoitecer,
ver a outra dimensão ao lado das melhores pessoas.
Obrigada a todos por estes dias fantásticos.
Em especial àqueles de quem não me despedi.

Até para o ano!



Isto... SOU EU!

A vida ganha uma nova tonalidade quando se faz o que se gosta: representar!
Dez dias plenos em música, magia, história e misticismo!

#Honra e Paixão

Ainda não amanheceu...

Uma casa que parou no tempo

Uma notícia que me tocou, mesmo... Vejam aqui.

Parabéns a mim...


... que consegui viver neste blog durante um ano.
Eu, tão dada à liberdade, tão gasta das amarras do quotidiano.
Parabéns ao meu blog, que foi, provavelmente, a única coisa que tive como certa
durante este tempo todo: uma casa ao chegar a casa.
Hum... o doce cheiro da rejeição... 

Optimus Primavera Sound...

Se Mogwai vem ao Porto, Alice vai a Mogwai!

Boas surpresas

Hoje a minha mãe deu-me um livro:
– Vi este livro. Custava dois euros e a capa era bonita. E um do Eça de Queirós que vou dar ao teu irmão.
– Tu sabes que ele não o vai ler?
– Deixa lá. Leio eu. Não tinha este. É sobre um menino de catorze anos. Por isso é que pensei nele.
– Pronto. E o outro? Não é um romance cor-de-rosa, pois não?
– Não sei. Espero que não. Mas não deve ser. Só gostei da capa.

(Sim, a minha mãe compra livros pelas capas. Obrigada, Nicholas Sparks pelas capas demasiado melífluas. Agradeço-te a ti também, Margarida Rebelo Pinto, pelas capas congruentes com a qualidade da escrita.)

Mas vai-se a ver e o livro afinal é de qualidade, ou assim pareceu. Não conheço o autor. Limitei-me a ler a sinopse e a folheá-lo. Mas acho que o vou querer ler, assim que terminar a montanha dos livros «A ler».
Então é este o tal:

Tenho de admitir que a capa realmente é muito agradável
(em inglês o título é mais bonito... mas o que se pode fazer?)
Cliquem aqui para ler a sinopse.
Esperando que a Rosie mo peça emprestado, porque faz demasiado o género dela.

To the lunatic on the grass

I've become comfortably attached to you, to the point where I consider you one of the greatest geniuses of all human existence. You're amazing and, even with your seventy years, you still a hell of a man and, damn!, you rock.
We will meet some sunny day. Happy birthday, lunatic.


Roger Waters