VII. Selvagem

O corpo onde a água habita, de copo em riste sublima a criação divina. Sou livre, sou um ser selvagem. O meu coração ruge e as minhas garras vibram ao tocar a erva molhada da manhã. Tenho presas e o peito cheio de ar; persinto a caça, os aplausos distantes e… e as luzes que me focam e cegam…

Estou presa. Há arames nas minhas mãos e pés. Ainda tenho a boca sossegada. Arfo. Não me descobriram a razão, ainda. E é aí que reside toda a minha liberdade.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Quando lia contos de fadas, eu imaginava que aquelas coisas nunca aconteciam, e agora cá estou no meio de uma! Deveria haver um livro escrito sobre mim, ah isso deveria! E quando for grande, vou escrever um...
L.C.